quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

TRÓIA SAGRES DL 2016 - DIA 2

Boas companheiros/as pedal

Continuando com Aventura do Dionisio Lopes



Sábado, dia 10 Dez 2016, o Mítico dia do Tróia Sagres. À hora que acordei o D ainda roncava. e a essa hora em Tróia, deviam estar alguns milhares de ciclistas cheios de adrenalina para mais uma épica travessia, alguns já a caminho certamente. 

Depois de me ter vestido, comecei a pensar onde é que tinha posto a chave do cadeado que tinha posto nas bicicletas, procurei por todo o lado, e nada. Hum solução, rebentar com ele, como? A minha sorte é que ando sempre com um mini alicate e um bom canivete. Seria a primeira vez a fazer algo do género. A sorte é que tinha mais plástico à volta que aço.

Resultado
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Avisei o D, e depois tinha-lhe de dar um cadeado. Tudo arrumado, as bicicletas postas na rua, foto da praxe ao lado da entrada do Hostel.

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Deliciosos croissants 
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Barriga cheia, ou pelo menos saciado, lá prosseguimos viagem. O dia de hoje o mais duro, as subidas subidas mais difíceis apareciam nesta etapa.

Neste dia não tenho muito para contar. 

Passado uns 10 km, o D, disse que tínhamos que parar porque já não aguentava, estava com falta de ar. 

" Mais uma vez digo, ele quer fazer tudo e sem treino é impossível, e a história do tabaco é outra!"

Depois lá liguei para o carro de apoio... 

Hum agora ficaram confusos? Eu explico melhor, Eu e o Dionisio viemos mais cedo, durante a viagem de 6ªfeira e hoje, eu sou a bicicleta de apoio, mas temos o Grupo de Cicloturismo Vitória Clube de Lisboa que começou hoje, e trazem viatura de apoio. 

Dionisio pediu logo para o virem buscar, liguei e falei com o responsável por toda a Operação Tróia - Sagres 2016, o Ricardo Figueiredo, também ele o Sr Presidente deste Grupo de Cicloturismo. Este disse-me que tinham começado um pouco mais tarde e que ainda estavam longe do local onde nos encontrávamos. Falei com o D, e expliquei-lhe a situação. 

Sendo assim, estar à espera no meio de nenhures, mais valia a pena tentar andar mais um pouco e ver até onde é que ele se aguentava. Assim fomos, conseguimos ir até São Teotónio, parámos numa paragem, ele fumou mais um ou dois, já não me lembro, depois comeu umas barras e lá se foi, 

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Deixa o ir, pensei eu, pode ser que vá com embalo e o apanhe mais no topo da subida... E assim foi

Depois só parámos no inicio da subida de Odeceixe, comeu mais uma barra e atirou-se para a dita cuja, tá claro a subida... 

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Fiquei ali admirar os muitos ciclistas que ali passavam, muitas caras conhecidas, muitas mesmo. É o que dá ser conhecido no Ramo, eh eh eh
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Continuando

Lá fui eu, subi subi e D nada, hum que bom, está ir bem, pensei eu. Passado um bocado, lá estava ele a ficar sem forças e a encostar junto ao rail.

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Amigo Paulo 
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Ficámos ali quase uma hora, pensei como é que o carro de apoio ia ali parar, era impossível, deixei-o descansar à vontade e mais tarde incentivei-o para fazer mais uns kms até o Rogil, e se ele ainda tivesse pernas até Aljezur.

Assim foi, encheu-se de coragem, pus-lhe a mão nas costas, e apareceu outro ciclista que do outro lado fez o mesmo, assim seria mais fácil para quem já estava mais pra lá do que pra cá continuar a travessia.

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E assim fomos, devagar até ao Rogil. Ao chegar lá, o D disse logo, fico aqui e daqui já não saio. Depois desta afirmação, lá fui eu mudar de roupa, estava frio, wc e foi bastante rápida a mudança. Trocado, fui beber um café e comer algo. Liguei à viatura de apoio, e ainda estavam em Vila Nova de Milfontes, xiiiiii pensei eu, ainda bem que mudei de roupa, a espera ia ser longa e foi.

Durante esse tempo todo encontrámo-nos com a C, que estava acompanhar o marido na travessia, ainda bebemos um café na sua companhia e deu para pôr a conversa em dia, pouco depois mais dois aventureiros da Margem Sul, o Tobi e um amigo do pedal do qual não me recordo do nome. Até que finalmente chegava a viatura de apoio.

Longa espera
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E a nossa aventura tinha chegado ao fim.
Para o próximo ano, o Dionisio diz que quer repetir e que estará mais preparado, veremos!
Abraço

Troia- Sagres DL 2016
FiM




5 comentários:

  1. Fumar e andar de bike, é sempre uma grande ajuda. Alias, julgo, pelas fotos, que o Mestre D. tenha tido em tempos um AVC? Se calhar não seria má ideia largar o vicio. De qualquer modo tiro o chapéu pela motivação em andar de bike, tendo em conta a sua limitação (que julgo ver pelas fotos).

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  2. Todos nós temos o nosso limite. Digo eu, muitas vezes deve querer avançar e sentir-se frustado por não conseguir mais. :) Mas, tal como disseste, eu não o conheço, estou só a falar de cor :) Boa sorte :D

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