terça-feira, 20 de dezembro de 2016

TRÓIA SAGRES DL 2016 - DIA 1

Boas companheiros/as pedal

Continuando com Aventura do Dionisio Lopes

6ª Feira, dia 09 Dez 2016, um dia antes da Mítica travessia, acordámos por volta das 06h00, dêmos os últimos toques na arrumação da nossa bagagem, pôr as máquinas na rua, rever o local onde se pernoitou, para que não ficasse nada para trás, e lá fomos nós em direcção nos cais de embarque.

Bom dia
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 Máquinas prontas
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Paragem para o Pequeno Almoço
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 Já no Cais
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 À espera para comprar os bilhetes
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 No ferryboat
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 Despedida da Arrábida
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 Nervoso
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 Prontíssimo 
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Nesta foto, ja tínhamos passado a Zona da Comporta
Aqui o Dionisio lutava com os seus pés
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Para quem não conhece o Dionisio Lopes, eu mostro-vos uma foto como ele pedala, e depois continuo com a Luta que ele teve, não foi nada fácil, mas venceu-a.
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D, pedala com os calcanhares, o esquerdo estava óptimo, mas o direito estava sempre a escapar. Ele por si só, já tem um grande problema físico, e mesmo assim luta contra tudo e contra todos para puder realizar os seus objectivos. No entanto foi uma luta tremenda. 

Aos 40 km queria desistir porque estava cansado de lutar contra o pedal, aquilo não estava a correr como ele estava à espera. Houve uma altura, deixei-me ficar para trás, para ele poder seguir ao seu ritmo, e sem que estar constantemente a tentar apanhar-me. 

Pouco depois vejo-o atirar ao chão a bicicleta, todo irritado, sentou-se num monte de areia que ali havia, e a falar sozinho. Deixei-o e observei, o que é que ele estava a fazer. Sentou-se, tirou os sapatos, e trocou-os. 

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Reparem bem, Esquerdo no Direito e vice-versa
Primeira paragem para repor energias e nicotina
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Prosseguindo aventura

Nesta altura ainda estávamos muito longe do nosso destino. Só de pensar no que faltava, já estava a ponderar ligar ao João, outro amigo do pedal e dizer-lhe que iríamos ficar noutra localidade e não em Odeceixe. 

Queria fazer uma etapa muito ambiciosa, mas o Homem tinha treinado que se farta no rolo!

"mas o rolo, não é o meio ambiente, não há vento, não atrito, não tem as mesmas condicionantes que andar em trilho ou em asfalto. Ajuda, mas não é a mesma coisa. Irra" 

Então decidi que iríamos ficar por Milfontes, mas ainda estávamos tão longe. Tinha de arranjar maneira de lhe dar ânimo e seguir em frente. Falámos imenso, rimos, e andámos um pouco mais calados, o cansaço já se instalava no nosso Amigo do pedal. 

Ao chegar a Santo André, iríamos chegar ao corte de percurso, uma mudança de última hora. Antigamente fazia-se a A26, na altura ainda não era Autoestrada até à rotunda de São Torpes, e este ano, fazia-se duas partes, no inicio, no meio desta saíamos e continuávamos por um caminho adjacente à A26, e mais uns 6,7 km voltávamos a entrar até à rotunda de São Torpes

Na saída da estrada adjacente à A26
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E respectiva entrada na A26
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Mais uns quilómetros feitos e o D só se queixava que cada vez que andava connosco Grupo dos Cavaleiros do Pedal, que nunca comia a horas. Então expliquei-lhe que há barras, há água, e que no local onde estávamos não havia nenhum restaurante, e que mais uns quilómetros, sem precisar quantos, mas menos de 10, que há um café à beira da estrada e aí podemos parar para repor energias e Nicotina.

Café São Torpes
Duas Bifanas e um Caldo Verde, soube tão bem
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Continuando

Agora vinha a pior parte, o Cansaço já se tinha instalado no D, chegámos a um pouco onde o vento era de frente 50 km/h, mais uma condicionante negativa, se fosse pelas contas, o Dionisio até cantava de alegria. 

Quase 15 km assim, que martírio, ao chegar ao cruzamento que vai para Porto Côvo e Vila Nova de Milfontes, aí já se respirava doutra maneira, o vento já não estava tão forte.

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Vai uma Ajudinha? Queres Queres!
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Por alguns momentos tive de ajudar o Dionisio, o homem estava de rastos, o que era preocupante para o dia seguinte. Esta aventura tinha 200 km, e nós ainda não tínhamos feito nem metade e ele já naquele estado. 

"Estas travessias têm de ser treinadas com meses de antecedência, e se para nós nos custa, imaginem só para o Dionisio, que sirva de lição, que quando se quer fazer algo deste género temos de treinar a sério! " Dos fracos não reza a história, comigo não cola, tens de treinar o triplo do que treinas... E é se queres fazer estas travessias.

Passado umas horas, lá chegámos ao nosso destino alterado. Vila Nova de Milfontes. Agora só tínhamos de procurar um Hostel, o eleito foi o Hostel Milfontes

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Hora da Janta no Pátio do Alentejano
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Hostel Milfontes
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FiM

1 comentário:

  1. Bom, já está explicado, devia ter lido este post primeiro, antes de comentar o seguinte.

    Força Master D.!!

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