domingo, 27 de outubro de 2013

INFILTRADOS - TASCA DU XICO

Boas companheiros/as do pedal

Domingo 27Out, às 07h30, hora combinada com o Manel e companhia, na bomba do entreposto BP de Moscavide, para mais uma manhã de BTT.

Ao todo seríamos cinco a representar os Cavaleiros do Pedal na 8 edição da Maratona da Tasca du Xico, no Pinhal Novo

Dos cinco só três é que tinham se inscrito, a aventura de infiltrados coube à Ana e a mim. Um pouco preocupado, nunca tinha feito nada do género.

A manhã em Lisboa, estava bem fria e coberta de nevoeiro. Ao sair da capital para a margem sul, foi um instante. Já no local da prova, estava à nossa espera o Filipe, mais um CDP.

Ao chegar ao Pinhal Novo, ainda não tinha saído do carro e comecei logo a ver pessoal conhecido. O Almeida dos Maníacos, entre muitos outros...

A primeira preocupação, na nossa chegada, seria arranjar dois lugares de estacionamento, andámos um pouco perdidos, mas lá se encontrou um espaço para dois.

Toca a montar as bikes, e ir ao encontro do Filipe, que já tinha levantado os dorsais do Manel e da Magda.

Na zona do mercado, apareceu mais pessoal conhecido, o Quim zé dos Quebra Pedais, como o Beto dos BoraBora BTT, e uns Levezinhos...


A hora da partida estava a chegar, os companheiros inscritos, foram para a zona de controlo, e eu e a Ana fomos para fora do recinto, à procura do melhor lugar, para nos infiltrarmo-nos na maratona, junto aos nossos companheiros.


Primeiro saíram os senhores dos 80km, pouco depois os dos 20, e por último, os dos 40km, deixamos passar os mais apressados e quando o Manel, Filipe e Magda estavam a passar, juntámo-nos a eles.
Os primeiros km foram no Centro do Pinhal Novo, um aquecimento, pouco depois, já estávamos a sair da zona urbana.

Digamos, os primeiros dez quilómetros andámos aos Éses, tanto em trilho como estrada, mas sempre plano. O ideal para aquecer.

Volta e meia, havia umas fugas da nossa parte, era o entusiasmo. Mas pouco depois reagrupávamos.

Quando começámos a subir, era daquelas quem nem valia a pena o esforço, havia demasiado pessoal apeado e nem se entendiam a pé, quanto mais deixar passar os poucos que iam montados na bike.

No fim desta, fiquei com o Filipe à espera dos restantes membros, para reagrupar.

Épa, era daquelas subidas que nem valia mesmo a pena seguir, íamos passar mais tempo com ela à mão, do que montado.

Então, esperámos mais um pouco, e quando já não havia tantos a subir, decidimos seguir, e foi aí, que libertei a Cabra Montêsa que há em mim. Estava mesmo inspirado... ...Trepei tudo o que havia para subir

Tenho uma explicação para isto, estava excitado. Excitado de não ter dormido, saí do trabalho e fui para a maratona sem descansar.

Engraçado ou não, mas está provado, que ando bem quando não dormo.

Voltando à maratona...

Pouco depois dessa mega subida, apareceu a primeira zona de abastecimento. Como não paguei, também não fui ao dito abastecimento. Saquei uma Barra do meu camelbak e toca a repor energia.

Convivemos um pouco, e siga, mas ficámos um pouco preocupados, porque não tínhamos visto a Ana a seguir, bem devemos ter ali ficado à procura dela uns bons cinco minutos.

Pouco depois chegámos à conclusão, que ela já teria ido primeiro que a Magda e o Manel, e nem sequer nos apercebemos.

Magda
 Manel
 Ana F
 RiC@st
 Filipe

Siga viagem, lá fomos nós, sempre a rasgar, pouco depois saímos da estrada, e entrámos numa descida um pouco íngreme, e no fundo desta estava um enorme congestionamento, parecia o IC19, mas de bikes.

Estávamos a entrar na zona do SPA.

Bichinha pirilau e lá fomos nós às mijadinhas, havia pessoal que não queria sujar os SIDI brancos, não andavam e não deixavam passar.

Até que chegou a uma altura e chateei-me com tanta cocózice e fui logo pela lama, era só ultrapassar... Maravilha, pouco depois, já dava para circular.

Numa curva de uma das subidas, havia pessoal vestido a rigor, calças pretas, camisa branca e um colete preto, as senhoras, tinham um vestido comprido, e estavam todos animados, a dar-nos música, com uns bombos, uma tarola e até uma gaita-de-foles, bem que ambiente fantástico...


No topo desta subida, entrámos novamente em estrada, aqui fizemos uns bons quilómetros planos.
Nem imaginava o que veria depois.

Ao sair da estrada, seguimos por trilho, até a uma subida, que no topo se cruza com o fio dental à direita, e à esquerda, a famosa e a tão temível Subida - CAI DE COSTAS.

Eu já estava a fazer contas à minha vida. Será que é desta que subo o Cai de COSTAS???

E foi mesmo, costuma-se dizer que à terceira é de vez, e foi! Que alívio e a sensação é única de conseguirmos algo, que atormentava-me há algum tempo.

Ao chegar lá em cima, fiquei à espera do Filipe, que chegou pouco depois. E ali ficámos à espera dos restantes Cavaleiros.

Que vista
 
 Cavaleiros do Pedal, após o CAI DE COSTAS

Eles nem pararam, e nós seguimo-los.  Que Bela descida, Larga os travões, gritava alguém... ...Eu!!
Eh eh eh

Bem que posso dizer, que andava endiabrado!!

Tudo o que havia para subir, siga... Só queria trepar

Na segunda zona de abastecimento, Parámos uns bons minutos, ninguém ia ganhar nada. Estávamos ali para nos divertir.

Bem, se não estou errado, estes últimos quilómetros andámos todos juntos.

As senhoras andaram todas muito bem, e os senhores também.

Foi uma experiência diferente, nunca me tinha infiltrado em nenhuma maratona, não sei se foi a última!
Não posso dizer, que desta água não beberei!!!!

Despedidas feitas ao Manel e à  Magda, eles iam lá almoçar. Já o Filipe estava perto de casa.

E lá fomos nós de regresso a Lisboa.

A nossa aventura ainda não tinha acabado...
...
A meio do tabuleiro da Ponte Vasco da Gama, a bike da Ana, que ia no tejadilho tombou para o lado, o que nos obrigou a encostar, e se a Ana aparecer no YouTube não se admirem.

Não é, que se pôs em cima do tejadilho, para colocar a bike em condições no suporte. Só visto, era uma foto muito bem tirada... Incrível, só tu... Que filme

A aventura dos infiltrados fica por aqui... Logo logo posto aqui algumas fotos, deste evento

Beijinhos e abraços

sábado, 19 de outubro de 2013

FORTE ALQUEIDÃO

Boas, companheiros/as do pedal

Finalmente realizei o tão desejado passeio ao Forte de Alqueidão

Bem, este passeio a que me refiro, era uma volta que queria fazer há imenso tempo. Estava tão curioso com a visita ao tal forte, como com o percurso.

Como não conheço nada, o GPS é o meu auxiliar, e tanto os Maníacos como Os Metralhas BTT são os meus fornecedores de tracks favoritos.

Esta volta que realizei ontem com a An@ F e o Nuno, são duas numa só, daí o grau de dificuldade.

Então vamos à crónica.

Local de encontro - Estação da CP de Moscavide, às 07:30, 18 Outubro 2013

Iniciámos em direcção a Sacavém, vindos de Moscavide, deu para aquecer um pouco. A manhã estava fresca, o sol ainda espreitava.


Chegando a Sacavém, fomos ao café das louras, para um cafézinho. Já com o estômago reforçado, seguimos rumo à Vacaria de Unhos, daí seguimos pelas lezírias até à Mata do Paraíso. 


Na introdução à Mata, eu queria ter feito outro caminho, mas optei por um mais fácil, que ainda faltavam muitos quilómetros. Faço noutra altura.

Continuando.

A entrada na Mata foi feita devagar, ninguém ia ganhar nenhum prémio de montanha. O Nuno e a An@ F estiveram bem, nem se notava que não andavam há algum tempo.


Subindo a Mata, fomos até à conhecida descida TIRA DENTES!

Passando a vedação, o Nuno foi um pouco à frente e a Ana um pouco mais atrás, o que originou um desencontro.
Eu avisei o Nuno que era para trás, mas ele não deve ter ouvido devido ao forte vento que ali se sentia.

Entretanto virei à direita no Drop para iniciar a descida. Um pouco depois, há ali, para quem conhece a zona, um Drop com um ângulo de 90, e o acesso ao dito Drop ou se faz a pé ou ganha-se um pouco de coragem e seja o que Deus quiser.

Foi nessa última que me aventurei, e podia ter corrido pior. Assustei-me e a bike empinou, xi que cagaço que apanhei, estava a ver que ia parar às pedras, a minha sorte é que deu para me lançar para o lado, e assim evitei males maiores.

Depois do susto, notei que não vinha ninguém atrás de mim e achei estranho. Voltei para trás, e avisei-os que era onde eu estava.

Passado o maldito Drop, dava para escolher, ou ir em frente para o Tira Dentes ou virar à esquerda para o alternativo.


Fomos no alternativo, para mim sem dúvida que é melhor que o outro, em todos os aspectos. Dá para circular à vontade, não vamos a maior parte do tempo assustados com a inclinação do trilho e tem um vista espectacular.


Durante a descida, tivemos o trilho bloqueado por duas vaquinhas. Com meia dúzia de berros, subiram logo o Monte.


No final, este mega singletrack, ia dar à estrada e à entrada de Bucelas.

Efectuámos uma paragem para o reforço e lá fomos nós para o desconhecido. A meio caminho do Forte, sentimos as primeiras gotas do dilúvio que apanhámos até ao fim da volta.

O tempo aqui estava incerto, ora pingava, ora chovia muito.

Passámos pela Rua da Galhofa, que nome caricato, original, eh eh...


A começar o track do Forte em Bucelas, pensei que o Forte estivesse a meio do caminho, hum... Não era bem assim
Continuando o caminho, passámos pelo singletrack da "Lombriga", muito louco, e aí apanhei mais um susto. Um pouco de velocidade e a roda da frente enfiada num pequeno rego  e a bater na parede esquerda, consegui domar a fera e evitei uma queda.

Quando cheguei ao fim, fiquei à espera do Nuno e da Ana. Logo depois, veio a sessão fotográfica, que galhofa...


 WAZZUP

Bem, que confusão, como não tenho as fotos para me orientar, agora não sei se a Rua da Galhofa é antes ou depois deste single da Lombriga.

Whatever

O percurso até ao Forte foi muito bom. Havia um pouco de tudo. Calçada medieval ou romana, não sou nenhum expert na material, mas aquilo não era do nosso tempo.


Quando vi as placas a sinalizar alguns Fortes, pelos vistos existem ali uns três, nos mais tarde irei passar com um pouco de mais tempo, e visitar.


A Ana estava-se a guardar para esta subida

Fiquei satisfeito, estávamos a chegar ao tão desejado Forte. O que estragou em parte a nossa visita foi o tempo, não deu para ver a paisagem espectacular  e estava imenso frio. Mas deu para tirar as nossas fotos da praxe e depois prosseguimos caminho.


Nuno estava com fominha

Já está An@

Conquistado 

Naquele momento, queríamos era um café, uma tasca, um local onde se comece alguma coisa.

O Sr presidente dos Metralhas, que criou este percurso, é um espectáculo  no regresso do Forte, a meio do percurso há um Restaurante - até parece que está de propósito, thanks JP


Comemos bem.

Voltando ao passeio, estava a correr tudo bem, até que o Nuno foi obrigado a parar, problemas técnicos, a mola das pastilhas estava fora do sítio.


 Oficina improvisada 

Dilúvio
Parámos e abrigámo-nos da chuva, aquilo era um dilúvio.

Sem conseguirmos reparar, fomos por estrada até Bucelas e depois continuámos até à loja de bicicletas PINABIKE em São Roque, perto do Infantado, Loures. Entretanto o problema foi detectando, o bombito estava avariado.


Ainda estivemos imenso tempo na loja. Bem, aquilo é só máquinas, quase tudo Cannondale com lefty.


Entretanto, o Nuno disse que ia até à Póvoa de Santo Adrião, que a mulher ia lá buscá-lo, e foi aí que eu e Ana seguimos caminho.

Entrámos nas lezírias junto ao shopping de Loures e depois seguimos a estrada por Unhos até Sacavém, e para a Estação da CP.


Quero ser sincero convosco, fiquei um pouco chateado de não ter feito o passeio completo, mas é daquelas coisas que não há nada a fazer. Azares podem acontecer a qualquer um, desta vez foi ao Nuno. Haverão outras oportunidades, e certamente que o Nuno e Ana concordam com isso.

O primeiro objectivo foi alcançado, o Forte de Alqueidão foi conquistado pelos Cavaleiros do Pedal

Fim

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